quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Empréstimos com vencimento no dia 27 de agosto de 2010

TÍTULO  SCORE/ PERDA VALOR RENDA MÊS % RENDA TX. PRET. PRAZO HORA
Investir no meu comercio B - 14,30% 5.535,20 1.000,00 26 1,25% 2 anos 11:11
Cuidando da Família C - 20,20% 5.535,20 2.000,00 13 1,50% 2 anos 11:21
Liquidez novos invest. A - 5,80% 5.535,20 5.000,00 5 0,65% 2 anos 14:05
Reforma da minha loja C - 20,20% 5.364,55 1.900,00 31 4,98% 1 ano 14:07
Invest. Tecnologia B - 17,10% 5.535,20 2000,00 13 1% 2 anos 17:55

Febre de especulação no Brasil não exibe sinais de que vai ceder

Dependendo de como se olha, o mercado imobiliário do Brasil está enfrentando um longo futuro de crescimento estável; ou é uma bolha que está inflando rapidamente, pronta para estourar.

Veja o exemplo de Luiz Eduardo Pereira, um tesoureiro de uma empresa multinacional em São Paulo. Como muitos brasileiros moderadamente ricos, Pereira (não é seu nome real) ingressou na especulação imobiliária por acidente.

Há três anos, ele comprou um apartamento novo de 200 metros quadrados para ele e sua família em uma área nobre de São Paulo por R$ 700 mil. Ele o comprou “na planta” –antes do início da construção e pegará as chaves neste mês. Há apenas um detalhe: o apartamento agora vale R$ 1,4 milhão.

“Isso realmente dá coceira”, ele diz. “Dá vontade de vender e procurar outro.” Em vez de mudar o lar da família, ele decidiu fazer um segundo investimento.“Sempre que as pessoas se reúnem em um bar, é disso que elas falam. É como uma febre”, ele diz.

Ele e alguns amigos investiram em um prédio de escritórios em fase de “pré-lançamento”, quando as incorporadoras garantem o capital inicial antes de apresentarem seu projeto ao mercado. Pereira investiu R$ 600 mil em maio de 2009, pagando R$ 6.300 pelo metro quadrado.

“Minha meta era chegar a R$ 11 mil por metro quadrado após três anos”, ele diz –uma meta que ele alcançou em 14 meses. “No meu entender, isso é obviamente uma bolha”, ele diz.

“O único motivo para ainda não ter vendido é porque os bancos ainda estão emprestando e as pessoas ainda estão comprando. Assim que o crédito começar a secar, eu pularei fora.”

Luiz Paulo Pompéia da Embraesp, uma consultoria de imóveis em São Paulo, concorda. “Este é um mercado aquecido demais”, ele disse.

“Os compradores estão eufóricos e as construtoras estão tirando proveito disso.”Ele diz que muitos investidores, incluindo estrangeiros, estão comprando propriedades atualmente, apostando que os preços subirão. “Nós não sabemos se esse será o caso”, ele diz.

Mas apesar de muitas pessoas esperarem que os preços dos imóveis de luxo no Brasil atingirão seu pico em breve, muito poucas preveem o tipo de colapso visto na crise do subprime (hipotecas de alto risco) nos Estados Unidos.

Isso ocorre porque os brasileiros têm um investimento muito maior em suas propriedades do que é comum nos mercados mais desenvolvidos, como explica Wilson Amaral, presidente-executivo da Gafisa, uma das maiores incorporadoras e construtoras do Brasil.

“Quando as pessoas compram na planta, elas nos dão 6% ao longo de três meses como entrada. Então elas realizam pagamentos mensais para a Gafisa durante a construção, assim, quando recebem as chaves dois anos e meio depois, elas já terão pago de 25% a 30% do custo final.

” Depois, os proprietários procuram os bancos em busca de financiamento, geralmente a uma taxa de juros de aproximadamente 12% ao ano. Como as propriedades servem como garantia para um financiamento de 70% a 75% de seu valor, os preços teriam que cair muito para os compradores serem pegos na armadilha de “saldo líquido negativo”.

Assim, mesmo que os especuladores atuais não ganhem os grandes lucros que esperam, dificilmente eles provocarão um colapso do mercado.

Isso se aplica ainda mais ao segmento de mercado de baixa renda, onde se encontra o volume real e onde as construtoras brasileiras, inicialmente voltadas para a faixa de alta renda, estão cada vez mais concentrando sua atenção. Aqui, a história é uma de alta demanda, a ponto das construtoras e bancos terem dificuldade de atender.

Amaral – cuja empresa recentemente assumiu o controle da Tenda, uma incorporadora e construtora voltada para os compradores que ganham de R$ 1 mil a R$ 4 mil por mês– diz que o Brasil precisa construir 1,6 milhão de imóveis residenciais por ano apenas para atender as famílias que estão entrando no mercado, sem falar do déficit estimado de cerca de 5 milhões de imóveis residenciais do país.

“Se o Brasil continuar crescendo a 5% a 6% ao ano, com os salários subindo acima da inflação, com os jovens entrando no mercado de trabalho, com a criação de mais empregos formais (em vez de informais) (...) a demanda continuará crescendo nos níveis atuais pelos próximos 20 anos.”

Os bancos tradicionalmente relutam em financiar imóveis e o empréstimo hipotecário é de apenas cerca de 4% do produto interno bruto do Brasil – muito baixo segundo os padrões internacionais, mas praticamente o dobro do que era há três anos.

Os bancos estão sendo atraídos para o mercado devido a uma legislação recente, que facilita a execução hipotecária dos inadimplentes. Eles também são obrigados a destinar 65% dos depósitos em contas de poupança para o financiamento de imóveis, apesar de muitos permanecerem abaixo desse nível.

Assim que estiverem confortavelmente acima disso, prevê Amaral, eles começarão a reinvestir o excesso em financiamento por meio de securitização, algo que ainda está na infância no Brasil – e que também poderia aumentar o risco ao sistema.

Enquanto isso, o foco é em atender a demanda. Um programa do governo investirá R$ 60 bilhões no mercado imobiliário de baixa renda do Brasil por meio de empréstimos altamente subsidiados. Lançado em 2009, ele visa a construção de 400 mil imóveis residenciais para famílias que ganham até R$ 1.395 por mês até 2011.

Os compradores neste segmento do mercado são muito mais sensíveis ao preço e os preços têm subido bem mais lentamente. Ainda demorará muito para que os trabalhadores de baixa renda do Brasil se transformem em especuladores de imóveis.
Tradução: George El Khouri Andolfato

Empréstimos com vencimento no dia 26 de agosto de 2010

TÍTULO  SCORE/ PERDA VALOR RENDA MÊS % RENDA TX. PRET. PRAZO HORA
Reforma da Casa C – 22,60%  R$  1.219,20  R$     570,00 18,00% 0,50% 1 ano 12:11
Trocar de Carro B – 14,30%  R$  5.535,20  R$  1.200,00 21,00% 1,00% 2 anos 15:08
Sem Cap. Giro C – 28,70%  R$  5.535,20  R$  2.400,00 10,00% 1,00% 2 anos 15:16
Pagto. Dividas B – 14,30%  R$  4.986,68  R$  3.500,00 7,00% 2,05% 2 anos 15:22
Quitar Dívidas C – 25,50%  R$  3.341,12  R$     612,00 28,00% 1,80% 2 anos 15:27
Emprego e Renda B – 14,30%  R$  5.535,20  R$  1.550,00 17,00% 1,50% 2 anos 15:29
Quitar Dívidas C – 25,50%  R$  1.112,91  R$     600,00 16,00% 1,00% 1 ano 15:57
Invest. Negocio C – 25,50%  R$  5.535,20  R$  1.500,00 17,00% 1,00% 2 anos 17:25