Atualmente, cerca de 40% dos que tomam empréstimos pelo site são da classe C e 22% da classe D, sendo que os investidores estão nas classes A e B
Após ter conhecido, em 2008, um site de empréstimos pessoais voltado para americanos, o economista paulista Eldes Mattiuzzo resolveu dar uma guinada de 180 graus em sua vida. Em março de 2009, deixou o emprego de 15 anos em um dos maiores bancos do país, para empreender um negócio próprio e inovador no Brasil: criar o primeiro site de empréstimos entre pessoas para brasileiros, chamado Fairplace.
Mattiuzzo gastou o ano de 2009 e o início de 2010 para desenvolver o projeto, focado no microcrédito, com empréstimos de até R$ 5 mil. Para criar a plataforma eletrônica, investimento inicial de R$ 1,1 milhão, foi atrás do Centro de Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da USP, para aprender mais sobre o processo de desenvolvimento de uma nova empresa e aprimorar a estratégia de marketing. Também se associou a outros três empreendedores: Mattiuzzo ficou com 55% do negócio, e cada um dos seus sócios, com 15%.
O Fairplace busca unir duas pontas. De um lado, procura investidores que desejam emprestar dinheiro. Do outro, procura interessados em obter crédito em melhores condições que as ofertadas pelo mercado. Oferece dois grandes atrativos para os emprestadores: o primeiro é o retorno, um empréstimo de risco médio rende de retorno 2,78% ao mês a quem deu o dinheiro - quase quatro vezes mais do que o rendimento da renda fixa. O segundo atrativo é que o investidor pode avaliar o perfil de quem está necessitando de dinheiro. "A maioria dos investidores tem um lado rentista, mas olha com muita atenção esse lado social. Ele vê se a pessoa está precisando do dinheiro para comprar livros, para entrar numa faculdade", diz.
Com as pontas amarradas, o Fairplace chegou à internet em abril deste ano, tornando-se o primeiro site do gênero na América Latina. Os primeiros três meses do negócio estão bem acima do previsto inicialmente no plano de negócios. "Temos 10 mil usuários cadastrados, 2,3 mil investidores e mais de R$ 1,2 milhão em empréstimos feitos", afirma Mattiuzzo.
A expansão não deve parar por aí. Hoje, com os quatro sócios, trabalham outras seis pessoas na Fairplace. A expectativa é de que esse número cresça. "Já estamos em processo de contratação. Até o fim de 2010, seremos 15 pessoas", afirma. De abril deste ano até abril de 2011, a previsão é de que o site tenha 30 mil usuários cadastrados e um volume de empréstimos de R$ 5 milhões.
Atualmente, cerca de 40% dos que tomam empréstimos pelo site são da classe C e 22% da classe D, sendo que os investidores estão nas classes A e B. Cerca de metade dos que obtêm dinheiro pelo site buscam crédito para renegociar dívidas, principalmente de cartão de crédito. Há muitos finaciamentos para abrir um negócio próprio ou para ampliar estoque de produtos.
Nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, essas comunidades de crédito pessoal pela internet estão ganhando espaço como opção para obter dinheiro em um momento em que grandes bancos dos países desenvolvidos passam por dificuldades. Consultorias internacionais estimam que, no mundo, esse sites de crédito pessoal movimentam mais de US$ 650 milhões, uma cifra bastante considerável.
Mattiuzzo gastou o ano de 2009 e o início de 2010 para desenvolver o projeto, focado no microcrédito, com empréstimos de até R$ 5 mil. Para criar a plataforma eletrônica, investimento inicial de R$ 1,1 milhão, foi atrás do Centro de Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da USP, para aprender mais sobre o processo de desenvolvimento de uma nova empresa e aprimorar a estratégia de marketing. Também se associou a outros três empreendedores: Mattiuzzo ficou com 55% do negócio, e cada um dos seus sócios, com 15%.
O Fairplace busca unir duas pontas. De um lado, procura investidores que desejam emprestar dinheiro. Do outro, procura interessados em obter crédito em melhores condições que as ofertadas pelo mercado. Oferece dois grandes atrativos para os emprestadores: o primeiro é o retorno, um empréstimo de risco médio rende de retorno 2,78% ao mês a quem deu o dinheiro - quase quatro vezes mais do que o rendimento da renda fixa. O segundo atrativo é que o investidor pode avaliar o perfil de quem está necessitando de dinheiro. "A maioria dos investidores tem um lado rentista, mas olha com muita atenção esse lado social. Ele vê se a pessoa está precisando do dinheiro para comprar livros, para entrar numa faculdade", diz.
Com as pontas amarradas, o Fairplace chegou à internet em abril deste ano, tornando-se o primeiro site do gênero na América Latina. Os primeiros três meses do negócio estão bem acima do previsto inicialmente no plano de negócios. "Temos 10 mil usuários cadastrados, 2,3 mil investidores e mais de R$ 1,2 milhão em empréstimos feitos", afirma Mattiuzzo.
A expansão não deve parar por aí. Hoje, com os quatro sócios, trabalham outras seis pessoas na Fairplace. A expectativa é de que esse número cresça. "Já estamos em processo de contratação. Até o fim de 2010, seremos 15 pessoas", afirma. De abril deste ano até abril de 2011, a previsão é de que o site tenha 30 mil usuários cadastrados e um volume de empréstimos de R$ 5 milhões.
Atualmente, cerca de 40% dos que tomam empréstimos pelo site são da classe C e 22% da classe D, sendo que os investidores estão nas classes A e B. Cerca de metade dos que obtêm dinheiro pelo site buscam crédito para renegociar dívidas, principalmente de cartão de crédito. Há muitos finaciamentos para abrir um negócio próprio ou para ampliar estoque de produtos.
Nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, essas comunidades de crédito pessoal pela internet estão ganhando espaço como opção para obter dinheiro em um momento em que grandes bancos dos países desenvolvidos passam por dificuldades. Consultorias internacionais estimam que, no mundo, esse sites de crédito pessoal movimentam mais de US$ 650 milhões, uma cifra bastante considerável.
Murilo, Parabéns pelo texto,...será que o Eldes ainda esse ano fará um encontro com os investidores?
ResponderExcluirseria ótimo termos esse contato mesmo ainda no inicio do projeto...
abração
Luciano Cury
Luciano, obrigado pelos comentarios, fico muito feliz, voce poderia me passar seu email para podermos trocar alguma ideias. Abraços.
ResponderExcluirLuiz Murilo
lucicuryyy@ig.com.br
ResponderExcluirLuiz Murilo,
ResponderExcluirAcho que seu site é uma grande fraude. Começei a fazer um investimento e até agora já faz quase 2 meses e não recebi nenhuma parcela das 24 programadas. Não sou comunicado do que está ocorrendo. Imagino que esta deve ser a mesma situação de inúmeros investidores não?
Amadeus, verifica com o suporte da Fairplace o que esta ocorrendo com o seu investimento, provavelmente deve estar com inadiplencia, e possivelmente enviado a recuperadora de crédito,os investidores não estão sendo lesados pela empresa, e cada um sabe dos riscos que estão correndo..Investir em emprestimos é realmente ariscado, mas tem uma margem ótima de segurança.. A fairplace é correta e transparente na sua plataforma de negócios....
ResponderExcluirLuciano
Amadeus, em primeiro lugar site fairplace nao e meu, nao sou socio e nem possuo qualquer tipo de relação ou vinculo, sou somente o autor deste blog que tem por missao a divulgação e a troca de experiencias, sendo elas boas ou ruins, do site fairplace, portanto agradeço o seu comentario e sugiro que entre em contato com o Fairplace e questione o porque do atraso em seu recebimento.
ResponderExcluirAtenciosamente,
Luiz Murilo
Sr. Amadeus acho estranho aparecer so o seu comentário relatando esses fatos se fosse a percentagem que nos fala varias outras pessoas ja haveria noticias nesse sentido, então a qualquer coisa que nao esta bem contada....
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